segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Maitê Proença em Portugal



Este vídeo foi para o ar no programa Saia Justa. A actriz (?) e escritora (?) e sei lá mais o quê (?), Maitê Proença estava em Portugal por causa de uma peça teatral e aproveitou os seus momentos de horas vagas para fazer algumas imagens para o quadro do semanal do canal GNT. A pergunta é: como isso foi para o ar? O tema? Aquele mesmo assunto pobre de sempre: gozar com os portugueses. Como isso ainda não bastasse, ela terminou o vídeo cuspindo. A pergunta é novamente: para quê? Será um laboratório para ela ser “o próximo chafariz” da nova novela da TV Record?

Todo o vídeo é uma ofensa a Portugal e aos portugueses. Começa por ir a Sintra para mostrar uma porta de uma casa aparentemente comum com o 3 virado para a direita e, sem perceber o significado esotérico, zoa com os portugueses, pois diz que aquilo demonstra que está em Portugal - os caras nem sabem colocar direito um algarismo numa porta! Só vai a Sintra, que tem imensos monumentos, castelos e palácios, para gozar com aquilo.
Depois goza com o Tejo ser para os portugueses, o mar, quando na realidade ela está junto ao Estuário do Tejo, onde o rio deságua no mar e ambos se confundem. Fala também no Salazar, de que ela não sabe nada, imaginando que, por ter sido um ditador, foi igual a Hitler ou a Mussolini. Goza com o túmulo de Camões, com o estilo arquitectónico manuelino, enfatizando o Manuel, nome injuriado no Brasil nas piadas de português e fala também no epísódio no Hotel com o seu PC, quando o Hotel tem áreas de Internet e tinha problemas com o seu Computador pessoal, deveria usar o equipamento disponível no Hotel para os clientes. O Hotel não tem obrigação de reparar os equipamentos pessoais dos clientes, sejam PC's, ou carros, ou máquinas de barbear, ou sei lá o quê.
Eu acho que ela vai ter muita vergonha quando souber das reações dos portugueses ao vídeo e vai pensar duas vezes antes de voltar a pôr cá os pés e a falar do país e dos seus habitantes.

Infame, só revelou ignorância e rancor, talvez uma grande dor de cotovelo.

Quem deveria ter acesso a este vídeo eram os milhares de portugueses que gastaram muitos euros para assistir às suas peças de teatro em Portugal. O que lhe vale é que o povo português é o mais simpático e sereno do mundo.

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