terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A um amigo que venera(ou) Megan Fox...

Há celebridades de lhes tirar o chapéu e que, de certo modo, fazem parar o trânsito, como se costuma dizer na gíria. Faz pouco mais de uma semana que ouvi um amigo meu pronunciar, declamar, ou reclamar o seu amor a Megan Fox. Confesso que é uma mulher maravilhosa, elegante, ofuscante e que todos os homens a adorariam ter, até eu.
E de sítio de partilha em sítio de partilha, de link em link, como um marinheiro errante, aqui está ela pronta a ser idolatrada, venerada, numa espécie de "boneca sexual", como diria a actriz, Cameron Diaz.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Merry Christmas to you

Christmas   graphics for hi5 comments
Christmas hi5 Comments

Porque neste Natal, o frio e a chuva não nos querem deixar deambular por aí...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Que doçura!


Aqui, pratica-se a doutrina do bom gosto, porque acreditamos piamente que há mulheres que são um autêntico mimo de encantar a vista, nem falo da situação de tê-las em casa, pois que, em casa, onde há mulher deveras formosa e bonita é sinónimo de Diabo à porta, já dizia minha avó. Apesar disso, para idolatrar semelhante bichinho amoroso, basta tão-somente dar um duplo clique sobre a figura...Verá que não se arrepende!

Um Pai Natal de grande gabarito

O Henrique Monteiro, talvez, o melhor cartoonista português, que conheço, tem por hábito oferecer lindas prendas de Natal aos cibernautas visitantes...Digam-me lá se não tenho razão?!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Maria José Nogueira Pinto chama "palhaço" a deputado do PS @ SIC 2009



O episódio entre Maria José Nogueira Pinto e o deputado do PS Ricardo Gonçalves não me motivaria grandes comentários se fosse uma coisa entre deputados. Nogueira Pinto chamou palhaço ao deputado do PS, um insulto estético, cujo conteúdo estravaza o sentido literal do profissional das artes circenses e Ricardo Gonçalves respondeu identificando a deputada eleita pelo PSD como uma troca-tintas “que se vende por qualquer coisa só para ser eleita por qualquer partido”. Até aqui tudo bem.
O que é mais interessante e revelador é a transposição desta discussão para o campo do preconceito de classe, que ninguém parece ter notado. A determinada altura do desvario, Ricardo Gonçalves, diz representar a província, fazendo imediata referência à alegada proveniência de Nogueira Pinto da linha de Cascais.
Ora, este exemplo, mais do que mostrar duas pessoas de cabeça perdida ou com pouca educação, revela a falta de qualidade política dos principais representantes do partido rosa.
O deputado Ricardo Gonçalves, nunca terá ouvido falar de luta de classes nos termos em que o explorado se confronta com a classe dominante (a sua, importa recordar), no seu partido nunca ninguém lhe terá explicado que a maioria dos aglomerados populacionais da “linha de Cascais” foram construídos a partir da concentração de famílias operárias, cujos vestígios já são difíceis de encontrar (decorrente de um violento processo de segregação, dispersão e descaracterização durante o período em que José Luís Judas esteve à frente da Câmara Municipal de Cascais) ou que a maioria dos actuais habitantes do Concelho de Cascais não aufere 1/4 do salário do Sr. deputado. Este ricardismo provinciano que atinge o PS (não nos esqueçamos que Ricardo Gonçalves é uma autêntica estrela da bancada socialista), tornou-se ainda mais claro quando, na sua entrevista, Armando Vara, procurava fazer os espectadores verter uma lágrima quando afirmava ter subido na vida à custa de muito trabalho, contrariando o seu destino de classe, nas suas palavras, ser gerente de balcão, acrescento eu, de uma agência de província.

Retirado do sítio de partilha - http://5dias.net/

domingo, 6 de dezembro de 2009

A beleza pode iludir



A beleza pode iludir, mas não será por causa disso...Eureka! Descobri esta beldade. Que beldade!

We are the world



Oiçam a mensagem, nem são necessárias palavras.Palavras para quê?!...

Do They Know It's Christmas - Band Aid



Outra daquelas músicas que nunca mais se esquece, especialmente, quando se trata de um projecto de solidariedade para todas as crianças de África, que morrem às dezenas ou centenas por dia. E ninguém se lembra delas...

Last Christmas do duo Wham



Uma das tais canções, que me fazem lembrar o Natal, apesar da banda já se ter desfeito. É intemporal e simultaneamente inesquecível...

O dia em que te esqueci, de Margarida Rebelo Pinto


A escritora Margarida Rebelo Pinto não pára de nos surpreender pelo seu tipo de escrita já bem sobejamente conhecido do nosso público-leitor, através de Eu sei lá até Diário da tua ausência ,foi um caminho literário sempre em ascensão. Desta vez e para este Natal, onde a crise entrará inevitavelmente na casa de todos nós e de todas as famílias, eis que chega ao circuito livreiro mais uma publicação desta encantadora escritora de amores conturbados e até de amores ainda por perceber, cujo nome é "O dia em que te esqueci", pelas mãos da editora, Oficina do livro. Mais uma sugestão natalícia, que não pode, nem deve, ser descurada, especialmente nos tempos que correm...

Lanço-lhe, aqui, um excerto para despertar o seu apetite voraz de leitura:

"Há momentos em que todos sonhamos com uma outra espécie de amor, livre e leve, mas todos sabemos que não são essas as premissas do verdadeiro amor. Somos todos prisioneiros de um sonho ou de uma realidade, no fundo, nunca somos livres. É provável que tenha germinado aí uma propensão apocalíptica para amores impossíveis. Cada vez que me apaixonava era por um rapaz que vivia noutro país ou que não gostava o suficiente de mim para me fazer feliz, ou ambas as coisas. Tornou-se essa a minha trágica expertie, ludibriar a viabilidade no amor, transformando-o intangíel na realidade, reduzindo-o ao seu poder inspirador para sonhos e escritos, que são afinal a mesma coisa.

Amar sem esperar reciprocidade é uma doença silenciosa e traiçoeira como o cancro; quando damos por issso, o mal causado já se espalhou de tal forma que não é possível escapar. Eu escapei. Escapei ao fim de de vinte longos anos de calvário auto-infligido, e é também por isso que te escrevo, porque tu foste a minha última miragem, o derradeiro de todos os cavaleiros andantes, porventura o mais belo, construído pela minha paixão obstinada em perseguir um ideal, e seguramente o mais fraco quando, por fim, te consegui ver sem ser em cima do cavalo."pp.21-22

Depois desta leitura, talvez o seu coração acorde para o Natal, ou ainda, acabe a ler alguns excertos à sua cara-metade junto à lareira...

Adeus e boas leituras é o que efectivamente lhe desejo para este Natal.